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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Poster: Defender a vida do presidente Gonzalo!!!

A posição do camarada Pedro Pomar à respeito da continuidade da guerra popular no Brasil

"Examinemos mais detidamente essas opiniões expendidas pelo camarada J. A concepção. A idéia geral, que presidiu a preparação e, a seguir, a deflagração da luta, bem como a própria luta no Araguaia, foi a de, a partir de um dado momento, julgado o melhor pela Comissão Militar, converter o núcleo de camaradas implantados e organizados em destacamentos guerrilheiros, no estopim de um movimento armado que se expandiria paulatinamente e abarcaria, ao fim e ao cabo, todo o país. Baseados nessa concepção é que trabalhamos desde 66-67. A coisa começou pela escolha de áreas adequadas onde seriam fixados os camaradas, que para lá se dirigiam voluntariamente, mas devidamente selecionados e advertidos. A princípio houve empenho para o trabalho de implantação em três áreas contíguas, mas por motivos de segurança, de falta de confiança, ou por outros motivos, a preparação acabou limitada a uma só área, cujo fundo, no entanto, era imenso, praticamente assegurando tranquilidade quanto à retaguarda. Para essa área tudo convergiu, tudo se subordinou. Nela seriam colocados, cuidadosamente, os camaradas adredemente escolhidos, mas voluntários. Mediante o treinamento militar intensivo e prioritário, o conhecimento do terreno, a capacitação ideológica e política, o estudo dos problemas locais, etc., esses camaradas se transformariam, num prazo determinado (de acordo com o critério da CM) num pequeno agrupamento guerrilheiro — célula-máter do exército popular, do fortalecimento do Partido, da libertação do país, etc. A configuração desse agrupamento já correspondia à de um exército em miniatura, dirigido pela Comissão Militar do CC, a qual se deslocara para a área, e nela concentrara sua atividade. Em relação às massas locais, o critério foi o de travar amizade com elas, conhecer seus problemas, prestar-lhes assistência. Cada camarada devia aparecer como pessoa amiga, séria, trabalhadora, mas que não falava por nada no mundo em política ou coisa que o valha. O trabalho, dito de massas, consistia em servir ao povo por meio de assistência médica e farmacêutica, da ajuda dos mutirões e em outras atividades desse tipo. Na medida em que a situação dos moradores era estudada e seus problemas conhecidos, tinha-se em vista formular um programa que, no entanto, só devia ser dado ao conhecimento do povo e do país após a deflagração da luta, como aliás aconteceu. Nem sequer a Comissão Executiva dele soube de antemão, dado o estrito segredo em que era mantido o trabalho na área. Quanto ao Partido, como organização, aparecia formalmente através do trabalho da Comissão Militar. Nem na periferia foi estruturado, muito menos na área, por precaução. Os comunistas que lá estavam ficaram enquadrados militarmente e deviam, antes de tudo, preocupar-se com sua preparação para se transformarem em guerrilheiros, combatentes. No âmbito nacional, cabia ao Partido principalmente selecionar militantes e quadros destinados à guerrilha na área prioritária. Não foi fácil enviar esses militantes, atendendo a insistentes pedidos da Comissão Militar e preencher o número de camaradas julgado ideal. Apesar disso, houve organizações regionais que fizeram o máximo para cumprir seu dever, já que o fundamento da argumentação era de que do cumprimento dessa tarefa dependia o futuro do Partido. Em princípios de 71, quando a CM julgou estar bem próximo o momento da explosão da luta, o CC reuniu-se e adotou uma série de medidas relacionadas com o desencadeamento da luta armada para curto prazo. Entre as mais importantes estava a tarefa de criar condições para instalar na área (conhecida só como prioritária) o resto da direção que permaneceria nas cidades enquanto não houvesse as referidas condições. A parte do CC nas cidades devia dar o máximo de apoio ao trabalho desenvolvido pela direção da área. As comunicações entre as duas direções dependeriam, como dependeram, da iniciativa e da responsabilidade da CM. Em suma, tudo se condicionou ao êxito da luta armada que se preparava no Araguaia. Do ponto de vista político, os motivos e a decisão para o desencadeamento da luta também ficariam sob a responsabilidade da Comissão Militar. As Forças Guerrilheiras seriam o braço armado do Partido, em desafio à ditadura militar-fascista. A bandeira política, embora de amplo sentido democrático e libertador, devia ser arvorada assim que se iniciasse a luta, que se daria por meio de uma ação de repercussão nacional. As contradições sociais e políticas da área, as motivações locais, deveriam apenas respaldar a ação nacional; serviriam para atrair as massas da área e incorporá-las à luta, no processo.

Repito: essa, em síntese, me parece ter sido a concepção que presidiu a preparação e terminou sendo aplicada na luta armada do sul do Pará. Mas, a partir de abril de 1972, ou pouco antes, que aconteceu? Apesar de todo o sigilo da preparação, esta foi denunciada e descoberta. O inimigo resolveu imediatamente liquidar os núcleos guerrilheiros através de uma investida de surpresa. A eventualidade estava prevista. Como, porém, reagiu a Comissão Militar? O camarada J coloca a questão em termos de opção, entre abandonar a área e resistir. A opção foi pela resistência. Isto foi bom, acrescenta o camarada J, porque aparecemos como vítimas. Mas não esclarece quais os objetivos imediatos e futuros perseguidos por essa resistência. E não o faz, porque tais objetivos estavam há muito fixados. Quero dizer que, na realidade, essa resistência já havia sido decidida com antecedência; decorreu de toda a concepção do trabalho realizado: do número de elementos dispostos na área, de sua organização, do plano geral de luta. A concentração das forças e a centralização do comando eram parte integrante e fundamental dessa concepção. Em virtude de tal preparação e da idéia política predominante, dificilmente a Comissão Militar poderia recorrer, por exemplo, a outra opção, ou mesmo a uma forma de luta como a preconizada no documento da Guerra Popular para os propagandistas armados. No entanto, agora o camarada J reconhece que o principal erro da guerrilha consistiu em não ter dispersado seus grupos. Mas isto importa num erro de princípio e não de tática, secundário. O camarada J viu-se obrigado também a concordar que era grande a quantidade de elementos combatentes em relação ao terreno e à massa (70 combatentes para uma área de 6.500 Km2 e de população rarefeita). E afirma que foi um erro tático (só tático?) manter forças concentradas numa área bem menor, ao invés de dispersá-las. Explica que isso ocorreu pela necessidade de consolidar o trabalho de massas, em vista de o Exército poder voltar a qualquer momento. Era 'indispensável ter o pessoal à mão'. Tal concentração foi agravada pela decisão da CM de fundir os três destacamentos. Mesmo assim, não fica claro o verdadeiro sentido dessa premência em 'consolidar o trabalho de massas'.

Apesar dessas constatações e da derrota sofrida, o camarada J dá como aceita a concepção que prevaleceu na luta do Araguaia. Pondera que devemos continuar trilhando-a. Sinceramente, discordo dessa opinião. Certamente, como já disse, a experiência do Araguaia tem aspectos de valor que devem ser sistematizados e aproveitados. O espírito de luta, heroísmo mesmo, o esforço para adaptar-se às condições do meio, a capacidade de resistência, precisam ser salientados e devidamente estimados; servem como exemplo. Nosso Partido sempre se orgulhará dessa luta; do sacrifício dos camaradas que lá tombaram, tentando abrir caminho para a vitória de nossa causa. Mas para determinar a validade de uma experiência isso apenas não basta. O fundamental, no caso concreto e como já ficou esclarecido em documentos relacionados com a guerra de guerrilhas, é a sobrevivência e o desenvolvimento da mesma. E isto depende antes de tudo da incorporação das massas à guerrilha, de estas fazerem sua a causa - a bandeira levantada pelos guerrilheiros. Nessa determinação devemos contar, naturalmente, com erros, com fracassos, com perdas terríveis. Em certa medida, as derrotas e os erros serão inevitáveis; mas poderemos sem dificuldades avaliar seu resultado político (e/ou sua sobrevivência) pelo nível de incorporação das massas, por seu apoio ativo à luta guerrilheira. Ora, exatamente é com essa dificuldade que nos deparamos ao tratar da experiência do Araguaia. O número de elementos de massas ganho para a guerrilha foi insignificante, principalmente se considerarmos como um êxito formidável o tempo de duração da luta armada. Mesmo assim, não se soube trabalhar com esses elementos. Também a atividade política dos núcleos da ULDP não é esclarecida. Tudo leva a crer que a guerrilha se iniciou como um corpo a corpo dos comunistas contra as tropas da ditadura militar. E assim continuou quase todo o tempo. Aí reside, a meu ver, o maior erro, o mais negativo da experiência do Araguaia. Pois a conquista política das massas não pode ser efetuada só depois da formação do grupo guerrilheiro. Tampouco este deve ser constituído única e exclusivamente, mesmo que seja apenas no princípio, de comunistas. E não se diga que a orientação contida nos documentos e resoluções do Partido não seja cristalina a respeito. Tanto pela letra, como pelo espírito, os documentos partidários essencialmente dirigidos contra as teses pequeno-burguesas e foquistas, indicam, sem margem de dúvida, que:

1 a guerra popular é uma guerra de massas;


2a guerrilha é uma forma de luta de massas;


3para iniciá-la, 'mesmo que a situação esteja madura, impõe-se que os combatentes tenham forjado sólidos vínculos com as massas';

4 a preparação 'pressupõe o trabalho político de massas';


5os três aspectos — trabalho político de massas, construção do Partido e luta armada — são inseparáveis na guerra popular;

6 o Partido, isto é, o político, é o predominante desses aspectos;


7numa palavra, o trabalho militar é tarefa de todos os comunistas e não apenas de especialistas.

A experiência contrariou frontalmente essa orientação sobre a guerra popular. Sob o fundamento de que nas atuais condições brasileiras é impossível criar a base política antes de se forjar e acionar o dispositivo militar, o braço armado do povo; alegando-se impossibilidade de ganhar elementos de massa para a guerrilha antes de deflagrar a luta armada e que, portanto, o núcleo guerrilheiro deve ser organizado de início só com comunistas, enveredou-se pelo caminho que levou aos resultados que estamos discutindo. A vida, porém, encarregou-se de mostrar que esse tipo de preparação, assim como a organização de grupos guerrilheiros só de comunistas, não permitirão sua sobrevivência nem seu desenvolvimento. Por mais conspirativa que venha a ser a preparação, o inimigo poderá descobri-la "antes da criança nascer"; por mais heroicamente que se comportem os combatentes comunistas, se estiverem isolados das massas, sem seu apoio ativo, serão batidos; e por mais eficiente que seja a direção militar, com tal concepção será derrotada. Por isso, a orientação seguida no Araguaia tem de ser modificada em suas linhas essenciais.

Ao invés de se considerar que só será viável o trabalho de preparação à base dessa concepção, o certo é primeiro realizar o trabalho político, procurar, através de uma ação planificada, cuidadosa, paciente, clandestina, e tendo em conta o movimento camponês real, criar a base de massas necessária para desencadear a luta. Afirmar que esse trabalho, no momento atual, por causa do aumento de vigilância do inimigo, não é possível, me parece falso. Seria o mesmo que concluir ser o trabalho de massas em geral, bem como a construção do Partido, sob as condições da ditadura militar-fascista, também impraticável. Mas esta conclusão ninguém a aceita entre nós, por absurda.

Julgo este ponto de vista, acusado de dogmático, o único capaz de corresponder à realidade atual e aos princípios da guerra popular, quer na concepção, quer no método".



Esmagar o trotskismo!

A bandeira da IVª Internacional trotskista, aproveitando o coro que os troskos fazem junto com os reacionários.

Tem gente que diz que o debate entre trotskistas e defensores de Stalin é algo desgastante e não é proveitoso, e deve ser evitado, mas a verdade é que se engana quem pensa dessa forma, já que o trotskismo é uma corrente totalmente oportunista e contra-revolucionária, disposta a formar alianças com todos os setores reacionários para ganhar um simples cargo ou o reconhecimento dos reacionários, que além dos troskos, são os únicos que vomitam asneiras contra o timoneiro Stalin.
Do ponto de vista do marxismo, o que move o mundo é a unidade e luta de contrários, ou seja, a luta entre trotskismo e defensores de Stalin não é apenas uma infantilidade movida por intrigas, mas sim, uma luta ideológica, onde somente a idéia correta prevalecerá, eis a luta entre contrários.
É errado atacar o trotskismo? Não, e por isso faço questão de expor os pontos contra-revolucionários de Trotski e de seus capangas, para que isso sirva de guia para os mais novos e menos entendidos:

1-     Trotski até o início de 1917 era do partido menchevique e era feroz  inimigo do bolchevismo e do leninismo, tendo aderido ao partido bolchevique pouco antes da revolução;
2-     A teoria da revolução permanente, encabeçada por Trotski era uma intrepretação errada de um escrito de Karl Marx datado de 1850. Lênin fez questão de desmascarar a inutilidade deste tese em 1911, tanchando-a de semi-menchevique;
3-     Trotski já se mostrava claramente contrário à Lênin desde 1903, mas, depois que entrou no Partido Bolchevique, suas intrigas anti-leninistas foram apaziguadas, e reapareceram em 1923;
4-     Os troskos com suas falsas propagandas dizem que quem criou o termo “trotskismo” foi Stalin, o que não passa de uma intriga absurda mas que pode confundir até os mais estudados, pois bem, quem usou primeiramente o termo “trotskismo” foi Lênin, ainda no ano de 1911, época em que Stalin já era membro do Partido bolchevique e enquanto Trotski estava a papagaiar lorotas no partido menchvique contra Lênin, mas, quem criou o termo “stalinismo” foi o próprio Leon Trotski;
5-     Trotski fundou uma ala dentro do Partido Bolchevique, chamada “Oposição de Esquerda”, mas, que tipo de bolchevique é esse que faz oposição ao próprio Partido Bolchevique? Lênin já havia advertido que o anti-bolchevismo de Trotski não era mero acaso. Lênin também ensinou que a criação de alas dentro do partido, além de quebrar a unidade, era um sinal de indisciplina e individualismo. Daí vem os troskos dizerem “Trotski bolchevique roxo”;
6-     Apesar do triunfo da revolução bolchevique em 1917, e dos primeiros passos rumo à consolidação do poder socialista, em 1927, Trotski ainda insistia que se os demais países da Europa não virassem socialistas, a URSS logo cairia, na verdade, nem uma intervenção de forças militares fascistas conseguiu pôr abaixo a ditadura do proletariado. No ano de 1934, Trotski voltou atrás, dizendo que a base do partido era saudável, mas que o comitê central era quem estava degenerado, mas, convenhamos, de onde partiria as ordens que manteriam a base do partido “saudável” se não as ordens vindas do “degenerado” comitê central;
7-     Segundo o presidente Mao, Tio Ho, Stalin e até o próprio revisionista Tito, Trotski atuava à serviço do fascismo, utilizando-o junto com seus agentes contra-revolucionários como meio de darem um golpe de estado pseudo-revolucionário na URSS, esse plano ficou bem claro durante as investigações e depoimentos colhidos durante o processo do bloco trotskista-zinovievista na URSS em 1937.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Lula e Walesa - O oportunista se encontra com o agente trosko da CIA

Ao Khmer Vermelho

 Pol Pot conduzindo combatentes do Khmer Vermelho em 1979.



Quando se fala em Khmer Vermelho, a mídia burguesa logo trata de associá-los à algo nefasto e demoníaco , mas, o diabo não é tão feio como pintam, já dizia Stalin, logo, o Khmer Vermelho malvado e genocida é pura invenção dos reaças.
Tanto as leis da constituição de 1975 da Kampuchea Democrática (atual Camboja), como os documentos do P.C.K.¹ desmonstram e ressaltam o respeito e a dignidade ao ser humano.
O tal "genocídio" é mais uma das ladainhas oriundas da mente podre dos reacionários, assim como aquela história do "holodomor" e do "massacre de Katyn" por parte dos comunistas.
Como foi postado anteriormente um breve resumo de como era e como viviam os cambojanos durante o glorioso período de 1975 a 1979, gostaria de falar de algo que vi ha alguns meses atrás.
Ta Mok nos anos 70
Em um desses sites de informações da mídia burguesa vi uma matéria dizendo que, apesar dos esforços feitos pelo governo cambojano, eles ainda não conseguiam acabar com o prestígio que muitos camaradas do khmer vermelho ainda possuem. O texto citava um caso em Anlong Veng, região noroeste do Camboja, um homem chamado Sreng Kor Ma, de 42 disse: "todo mundo aqui adora Ta Mok². Ele era um bom líder e se preocupava com seu povo."
Essa declaração soa como um tapa na cara de todos aqueles que vomitam idiotices contra os comunistas. Outra coisa que me motivou a escrever este artigo, é quem em julho o camarada e ex-presidente Khieu Samphan, completou no dia 27 de julho 80 anos, e atualmente o camarada Khieu se encontra preso depois de ter sido condenado em julgamento fantoche organizado pela ONU sob o a batuta dos imperialistas norte-americanos e da família real cambojana. Eis uma maneira tosca de intimidar e desmoralizar os  comunistas, os imperialistas pensam ser "os reis da cocada" quando na verdade o seu fim está próximo, e só a revolução proletária sob o comando do Partido Comunista poderão trazer esperança e dignidade aos povos do mundo.
A situação atual no Camboja não é boa, o governo é extremamente corrupto e repressivo, miséria, prostituição, drogas, pedofilia, tudo isso já basta para indignar a população, que só poderá se libertar novamente com reconstrução do Partido Comunista da Kampuchea e a retomada da guerra popular.

VIVA A HERÓICA LUTA DO KHMER VERMELHO!

NOTAS:

1- PCK: abreviação de Partido Comunista da Kampuchea;

2- Ta Mok (1926-2006), era um antigo dirigente militar do Khmer Vermelho, era conhecido entre os camaradas como "Irmão nº 5".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Viva o Partido Comunista do Peru!!!

Ha 31 anos, maio de 1980, o primeiro partido maoísta a denunciar o revisionismo de Deng Xiaoping, sob a luz-guia do marxismo-leninismo-maoísmo, o Partido Comunista do Peru, mais conhecido por "Sendero Luminoso", dá início à guerra popular, que atualmente é uma das lutas populares mais importantes do mundo, a guerra popular do Peru é a vanguarda das revoluções.
Uma guerrilha formada inicialmente por camponeses armados com espingardas de caça, tornou-se ao final dos anos 80, um poderoso exército que contava, segundo mídia burguesa, com cerca de 20.000 combatentes, armados com poderosos fuzis.
O Partido Comunista do Peru sofreu uma triste revés em 1992, com a captura do presidente Gonzalo, o grande idealizador do pensamento Gonzalo. Lembrando que atualmente ele é um senhor de 77 anos, preso e mantido e incomunicável, sua última aparição se deu em 2005 durante um julgamento orquestrado pela reação peruana.
O governo alega que Abimael Guzman (nome verdadeiro do presidente Gonzalo), é um terrorista muito perigoso, e por isso não pode ficar solto por aí, mas convenhamos, um homem só, de 77 anos pode realmente ameaçar o imperialismo? Pior que pode! Os reacionários e os seus fantoches não querem que exista um partido comunista e revolucionário, eles não querem que exista o marxismo-leninismo-maoísmo, e nem alguém que desenvolva esse teoria revolucionária, como fez Abimael Guzman.
Sua prisão foi exibida em rede nacional, onde apareceu em uma jaula, vestido com um uniforme listrado, e cercado de soldados, apesar dessa tentativa toscar de humilhar os comunistas peruanos, o presidente Gonzalo não se intimidou, e proferiu o "Discurso do Cárcere", onde incentivava a continuação da guerra popular, e que a sua prisão era apenas um contratempo, o presidente Gonzalo estava certo, pois, apesar do declínio nos anos 90, depois dos anos 2000 a guerrilha voltou a tomar força.
Apesar do declínio nos anos seguintes, já que a mídia burguesa dizia que a guerrilha havia sido extinta, no começo dos anos 2000 a guerrilha, ou melhor, o Partido deram sinal de vida, e em 2001 abateram um helicóptero do exército, capturando lança foguetes RPG, metralhadoras PKM com 4000 munições com projéteis reforçados.
Nos anos seguintes a mídia capitalista registrou mais ações dos camaradas do P.C.P., em 2009, a mídia registrou 51 ataques, e de janeiro a novembro de 2010 foram registrados mais 64 ataques, ainda é pouco, pois, o Partido Comunista do Peru já realizou cerca de 50.000 ações de libertação.
Apesar dos oportunistas terem apoiado a subida do Patria Roja, Humalla mostra ser um genocida assim como foi Fujimori e Alan Garcia, se diz marxista, mas promete combater o que ele chama de "subversão" referindo-se ao Partido Comunista do Peru-Sendero Luminoso.
Recentemente o wikileaks publicou algo dizendo que o "Sendero Luminoso" estaria ganhando força novamente no Peru, o que não deixa de ser verdade, já que o comunismo é o futuro do mundo, e os próximos 50 a 100 anos serão marcados por maior agudização na luta entre proletariado e o imperialismo.

VIVA O PARTIDO COMUNISTA DO PERU!

VIVA A GUERRA POPULAR!

VIVA O MARXISMO-LENINISMO-MAOÍSMO! 



quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A Kampuchea Democrática.



Pol Pot, 1977:
“O socialismo é uma sociedade igualitária, uma sociedade onde a felicidade, a justiça e a democracia autênticas existam, sem ricos ou pobres e sem exploradores e explorados, uma sociedade na qual todos vivam em harmonia, numa grande solidariedade e se unam na luta para a realização conjunta do trabalho braçal e para aumentar a produção, no sentido da construção e defesa do país.”

Frases a respeito de Pol Pot:

Tran Thanh Xuan, subdiretor da Agencia de Notícias do Vietnã, 1976:
"Pol Pot me pareceu muito encantador. Não só foi um excelente anfitrião como disse em sua primeira entrevista (a primeira que concedia em sua vida) que expressava a gratidão cambojana aos amigos e irmãos do Vietnã por seu apoio anterior, e disse que a amizade e a solidariedade entre eles era “tanto uma questão estratégica como um sentimento sagrado”.


Mea Son:
"Ele sempre foi um bom marido. Ele tentou fazer o seu melhor para educar os filhos a não serem traidores. Desde que casei com ele em 1985, eu nunca o vi fazer uma coisa má."


Nhen Em:
"Ele não era um homem ruim. Ele sempre tomou conta de seus camaradas. Sem ele,teríamos nos transformado em uma província norte-americana."
Quando é confrontado com perguntas sobre as várias sepulturas coletivas e os milhões de mortos, ele oferece uma versão alternativa para o que se passou. Nhem En alega que dois terços das vítimas morreram de desnutrição ou doenças: "Uma conseqüência da guerra que foi imposta sobre nós".

Nhem En quer criar um museu de Pol Pot. Ele vasculha uma caixa de metal cheia de fotos antigas e encontra o que procura: O "Irmão Número Um" em marcha pela selva; Pol Pot rodeado pelos seus comandantes, como se fosse um avô bonzinho.
Quando lhe perguntam como se sente a respeito do tribunal, ele responde: "Se o governo desejar me colocar perante o tribunal, irei com satisfação. Não tenho medo".



“Os capitalistas, ao longo da história, alimentarão ofensas sem fundamentos aos revolucionários comunistas. Mas quando a verdade vier, eles arderão em raiva e ódio dizendo: a verdade foi revelada"

Karl Marx





Em defesa da Kampuchea Democrática:

Bom, quando falamos em Camboja, poucos sabem sobre esse país, alguns apenas sabem que fica na Ásia, perto do Vietnã, Laos e Tailândia, outros, sabem que a sua capital é Phnom Penh. Mas, e quando falamos para alguns de Pol Pot? Boa parte das pessoas nunca ouviu falar em Pol Pot, mas, a maioria dos que já ouviram falar, o associam como um ditador tirano cujo partido se chamava Khmer Vermelho, que “governou” o Camboja entre 1975 e 1979, que forçou a todos os cambojanos que viviam na cidade, irem para o campo, e que matou 1/3 da população do Camboja, ou seja, 3 milhões de pessoas.



Há poucas citações sobre o Camboja e o Khmer Vermelho, as poucas que encontramos geralmente repetem as mesmas palavras ditas no parágrafo anterior, isso quando não encontramos por exemplo na internet, páginas com palavrões e ofensas a Pol Pot e ao Khmer Vermelho, mas não é em palavrões e ofensas pequeno-burguesas que devemos “pescar” as informações, aliás, seria mesmo verdade que durante o período do Khmer Vermelho houveram atrocidades cometidas?

O Camboja desde 1884 pertencia à França, ou seja, era uma colônia francesa que fazia parte da antiga Indochina, assim como o Laos e o Vietnã, estes povos sofriam humilhações das quais os franceses justificavam estar levando à civilização...
O Camboja era alvo de disputa também com a Tailândia, em 1939-40, a Tailândia entrou em guerra com a França, disputando o litoral do Camboja, como a Tailândia aderiu ao Eixo nos anos 40, os japoneses ocuparam a Indochina e cederam esse território que era pretendido pela Tailândia.

Em 1945, estoura a outra guerra, conhecida como a guerra da Indochina, onde Camboja, Laos e Vietnã saíram independentes em 1954, porém o Vietnã ficou dividido em dois: Vietnã do Norte que era socialista, e o Vietnã do Sul, que era capitalista.
A paz não durou muito tempo, no final dos anos 50 e início dos anos 60, foi feito um plebiscito para a unificação do Vietnã, mas, o lado sul não realizou a votação, então, o Vietnã do Norte os atacou, gerando assim a guerra do Vietnã, uma das mais sangrentas guerras da história.

O Camboja nos anos 60 tentou permanecer neutro na guerra do Vietnã, porém, a trilha da guerrilha vietnamita passava pelo território Cambojano, então, de 1965, a 1975, os norte-americanos despejaram mais de 500.000 toneladas de bombas em território cambojano, essa quantidade equivalia a 4 bombas de Hiroshima.
Em 1970, o príncipe do Camboja, Norodom Sihanouk, em uma viagem à Beijing, na China, foi deposto por um golpe de estado pelo general Lon Nol, que era a favor dos Estados Unidos, então, aí iniciou a entrada oficial do Camboja contra a guerrilha vietnamita, e contra a guerrilha do Khmer Vermelho, que lutava desde os anos 60.
Diferente da guerrilha do Laos, que era maoísta, porém administrada pelos vietnamitas, o Khmer Vermelho era maoísta, porém, independente do comando dos vietnamitas, isso gerou uma certa tensão entre os vietnamitas que queriam comandar o Khmer Vermelho, e com Pol Pot que queria manter o partido independente dos modelo dos vietnamitas. Em 1973, o Khmer Vermelho já ocupava boa parte do território cambojano. Em 17 de abril de 1975, as tropas do Khmer Vermelho entraram em Phnom Penh, encerrando assim, o governo fantoche do general Lon Nol, e iniciando um governo presidido pelo ex-príncipe Norodom Sihanouk, que foi substituído em 1976 por Khieu Samphan que comandou o Kampuchea Democrática até sua queda em 1979.
O campo ficava bem longe das zonas urbanas do Camboja, as estradas eram ruins ou danificadas pelo intenso bombardeio dos norte-americanos, e nessa época o país passava por uma crise alimentícia, pois como havia sido dito anteriormente, os campos foram devastados pela guerra, havia muita coisa a ser reconstruída.
Quando o Khmer vermelho entrou em Phnom Penh em 17 de abril de 1975, eles foram recebidos como heróis pelo povo cambojano, porém, as tiveram que deixar a zona urbana e se locomoverem até o campo para receberem alimento.

A partir daí as pessoas receberam roupas novas e ferramentas para que trabalhassem no campo, recebiam ensinamentos diários sobre o socialismo, e eram incentivados a chamar a todos os camaradas de “amigo”, a partir daí, começaria o “ano zero” no Camboja, mas aí você deve estar se perguntando, por que colocar os habitantes da zona rural para trabalharem no campo?
Nos anos 50, Khieu Samphan estava estudando economia e política na França, em 1959, na sua tese que lhe rendeu o doutorado, explicava que a economia do Camboja estava sendo prejudicada pela economia imperialista e que era necessário reiniciar, veja bem, a tese lhe rendeu o doutorado, essas teses foram aplicadas em 1973 nas áreas libertadas do Camboja, veja o que Norodom Sihanouk disse para o The New York Times em 1973:

“O Camboja será comunista, é um direito de se tornar comunista, porque a revolução que o Khmer Rouge fez nas áreas libertadas teve sucesso. Eu fiquei convencido disso, por ver com meus próprios olhos. Os Khmer Rouge são pessoas sérias. Eles sabem como edificar um país, e eles sabem fazer coisas que eu nunca teria sucesso. Nas áreas libertadas não lhes falta nada: nem carne ou vegetais, fruta, arroz ou vestimentas. Apesar da guerra, a produção de arroz dobrou. Quando eu era chefe de estado, produzíamos uma tonelada e meia por hectare. Agora são duas e meia. Ou três. Os produtos são bons e os preços são baixos... E quando vê tais resultados, uns devem admitir que aqueles que o obtiveram, tem o direito de governar o país. É completamente certo que eu devo congratular os comunistas cambojanos, e dizer-lhes: vocês são pessoas boas.”



Com a coletivização total do campo, infelizmente houveram problemas, muitos alguns morreram de fome, pois as exportações tiveram que ser encerradas, pois o objetivo do governo era tornar o país com uma economia independente. As escolas e hospitais nas zonas urbanas foram fechadas, sendo transferidos para o campo. Phnom Penh depois do esvaziamento ficou com mais ou menos 20.000 habitantes apenas, porém, nem todos precisaram ir para o campo, pessoas mais velhas poderiam continuar morando em suas antigas casas. O que se pode dizer de verdadeiro era que os opositores do regime eram sumariamente mortos, de acordo com uma entrevista realizada com Pol Pot em 1997, ele admitiu a morte de 14.000 pessoas por serem contra-revolucionários, 5000 morreram por erros da administração do governo, e 20.000 morreram na guerra contra o Vietnã em 1978-79, e por outros fatores, como doenças, porém, como havia pouca burocracia então, não restaram muitos documentos, e uma boa parte também foi destruída pelo Khmer Vermelho durante a invasão do Vietnã. Mas, os números que muitos vem na mídia, falam em 1,5 e meio, 2 milhões de mortos durante o regime do Khmer Vermelho, e agora surgiram 3 milhões, os números são muito confusos, pois variam entre 750.000 a 3 milhões, uma diferença muito grande, em qual devemos confiar? Como já foi dito, durante a guerra do Vietnã, foram despejadas mais de 500 mil toneladas de bombas, haviam invasões norte-americanas na fronteira com o Camboja, era muito comum os norte-americanos fazerem valas comuns para despejarem guerrilheiros e civis mortos, ou seja, pode ser que os ossos que estão em exposição nos museus do Camboja, não sejam somente de possíveis vítimas do Khmer Vermelho, mas sim, de vítimas da guerra do Vietnã.





A mídia fala sobre a morte sumária de médicos, professores, intelectuais, e até de pessoas que apenas soubessem ler, isso, é mentira, pois haviam escolas no campo, haviam médicos, pois alguém deveria ficar encarregado de dar aulas às crianças, e cuidar de pessoas que se machucavam trabalhando.

O que o Khmer Vermelho tentou fazer no Camboja, não foi a implantação do socialismo, mas sim, a do comunismo em pouquíssimo tempo, por isso, a necessidade de se reeducar as pessoas da cidade como camponeses. Em 1976, passada a crise de alimentos, as pessoas começaram a retornar para a cidade, a indústria cambojana foi reativada, na época, o Camboja contava com apenas 100 indústrias, o Camboja começou a exportar comida para a França, China e até Estados Unidos, pela primeira vez em 2000 anos, o Camboja estava economicamente independente.

Após a tomada do poder pelo Khmer Vermelho, começaram a ser firmadas boas relações entre China, Coréia do Norte, Laos. Com o Vietnã, tentou-se fazer uma aliança, porém os Khmers foram mal recebidos e o Vietnã não se manifestou à respeito da proposta, isso 3 anos depois traria sérias conseqüências.

A partir de 1977, começou a se formar uma tensão maior entre o Camboja e o Vietnã, pois, o Vietnã ainda queria manter um controle sobre o Camboja, assim como tinha certo controle sobre o Laos.

Como havia um racha causado por Kruschev com o seu anti-stalinismo, a URSS perdeu alguns aliados, como a China, e a Albânia, e arranjou certos problemas com Cuba e Romênia. O Kampuchea Democrática (Camboja) era apoiado pela China, e o Vietnã pela URSS, havia uma tensão entre as duas grandes potências socialistas, ou seja, China e URSS.

Em 1977, o Vietnã atribuiu uma invasão do Khmer Vermelho ao território sul do Vietnã, porém, numa entrevista feita com Pol Pot em 1979 ele disse que o Camboja não teria condições de fazer nenhuma invasão ao Vietnã, pois ele sabia que o Camboja é um país pequeno, com poucas armas e não teria chances, mas que não admitiria que o Vietnã se apossasse dos territórios cambojanos, disse que preferia morrer, do que entregar o Camboja para o Vietnã.

Em dezembro de 1978, aconteceu o pior: o Vietnã faz uma incursão contra o Camboja, alegando estar combatendo a brutalidade polpotista. No início de 1979, Phnom Penh foi ocupada pelos vietnamitas, porém o Khmer Vermelho seguiu lutando, e obteve reconhecimento internacional até 1982.




Segundo a constituição do Kampuchea Democrática de 1975, a cada 5 anos haveriam eleições para a assembléia representativa, a assembléia deveria ser composta por 250 membros, 100 membros para representar os trabalhadores rurais, 50 para representar os operários e outros trabalhadores, e 50 para representarem os soldados, as eleições deveriam acontecer a cada cinco anos, ou seja, se a constituição é de 1975, e foi aprovada em 1976, então, as eleições deveriam acontecer possivelmente em 1980 ou 1981, mas, o Khmer Vermelho caiu em 1979, lembrando que segundo a constituição, o voto era popular e secreto.

Dizem que quando os vietnamitas invadiram o Camboja, o país estava com a economia totalmente arrasada, mas, isso não é verdade, pois, em 1954, 1 dólar norte americano valia 35,00 riels (unidade monetária do Camboja), e em 1980, 1 dólar valia 4,00 riels, até hoje o dólar ainda vale 4 riels.
Em 1993, a monarquia foi restaurada no Camboja sob o comando de Norodom Sihanouk, o mesmo que havia apoiado o Khmer Vermelho nos anos 60 e 70.
O Khmer Vermelho continuou lutando.

Em 1998, Pol Pot morre de ataque cardíaco numa área rural do Camboja, porém ele já não liderava mais o Khmer Vermelho, um ano mais tarde, os últimos 4500 guerrilheiros do Khmer Vermelho se entregam, terminando assim, a guerrilha.
Em 2007, deu início ao julgamento dos ex-líderes do Khmer Vermelho organizado pelo governo do Camboja juntamente com a ONU, porém, nem o primeiro ministro Hun Sen, que fazia parte do Khmer Vermelho até 1979 quando se aliou aos invasores vietnamitas não está a em julgamento, e muito menos Norodom Sinhanouk que é da família real e apoiava o Khmer Vermelho. O veredicto para os acusados pelo tribunal possivelmente sairá nesse mês de julho.



BIBLIOGRAFIA:

www.wikipedia.com;

Guerra Fria, José Arbex Jr, 1994;

www.estadao.com.br;

Underdevelopment of Indochina: Indochina Chronicle 51-52, Sept-nov 1976, Khieu Samphan;

Constituição do Kampuchea Democrática de 1975.

A China maoísta





Introdução

Muita gente se pergunta se a China ainda é socialista, alguns dizem que sim, que a China usa um socialismo de mercado, outros, já diriam que a China já não é mais socialista, pois, há indústrias multinacionais, propriedades privadas, e empresários milionários, o que não deixa de ser verdade.
E quando se fala em Mao Tse Tung? A mesma coisa acontece, uns admiram o presidente Mao, outros, o chamam de ditador fascista, os anticomunistas já soltam um clichê bem assim: “o comunismo na China matou 65 milhões de pessoas”, mas aí te pergunto como vai matar 65 milhões num país que nos anos 50, tinha mais de 650 milhões de habitantes? Seria matar mais da metade da população, e como é que a China hoje em dia tem lá 1 bilhão de habitantes?
Antes da revolução, a China era um país muito pobre, e com uma industrialização e agricultura fraca, havia regiões onde o feudalismo ainda imperava. Miséria, exploração, trabalho escravo, opressão, prostituição, tráfico de drogas, eram coisas comuns na China, talvez porque o país passava por uma guerra civil desde 1911, depois, enfrentou uma guerra contra o Japão (1936-1945), e mais tarde passou por outra guerra civil de 4 anos (1945-1949) até a proclamação da República Popular da China em outubro de 1949.


Grande salto à diante (1958-1962)

Os primeiros 3 anos da República Popular da China, foram os anos de transição para o socialismo, e para a reconstrução do país arrasado por guerras.
As primeiras medidas foram, a reforma agrária, como a distribuição de terras aos camponeses que passaram a ser organizar em cooperativas. As prostitutas e cafetões foram mandados para seções de reeducação para tornarem-se novos cidadãos, o tráfico de drogas foi duramente repreendido pelas autoridades chinesas, a corrupção praticamente deixou de existir durante o período maoísta na China. Comida, escola, hospitais, tudo distribuído pelo governo.

No começo dos anos 50, em 1952, foi lançado o primeiro Plano Qüinqüenal, vale lembrar que a China contava com grande apoio da URSS, isso, fez a economia chinesa crescer, durante o período de 1953 a 1958, a China cresceu 8,91%, a indústria chinesa cresceu cerca de 15,07%, o campo cerca de 3,10%, nessa época também surgiu a indústria automobilística na China, a produção no campo foi boa porque os camponeses trabalhavam muito, em 1958 as cooperativas começaram a ser desfeitas e foram organizadas as comunas, que eram grandes fazendas estatais. Apesar da formação das comunas, em 1958, durante o começo do “grande salto à diante”, a colheita foi boa, porém efeitos climáticos ocorridos a partir de 1959 pioraram a situação, por exemplo, no campo, cerca de 55% das plantações foram afetadas pela seca, e 60% não receberam chuva em 1960. Também deu uma reduzida no crescimento, pois durante essa época a China maoísta rompeu com a União Soviética, que havia caído nas mãos de revisionistas. Devido à má condição de vida no campo, e os investimentos pesados na indústria, houve grande êxodo rural, assim, diminuía a mão de obra no campo. Durante essa época a China queria aumentar a quantidade de produção de aço, com isso, foram construídas fornalhas nos fundos das casas, ou seja, qualquer cidadão produzia aço no fundo de casa, isso parece uma medida extremada, porém ninguém condena a fabricação de fios e roupas incentivadas por Mahatma Gandhi, foram batidos recordes na produção de aço. Porém o aço não era de qualidade, pois, era feito de modo rústico e com sucatas, só em 1959 quando Mao Tse Tung visitou as indústrias de aço na Manchúria, percebeu que era necessária maquinaria pesada para a obtenção de aço de qualidade, aos poucos, a produção de aço no fundo de quintal foi suspensa. Devido a essas crises, Mao Tsé Tung foi substituído como presidente da República, por Liu Shaoqi em 1959, porém continuou como presidente do partido até a sua morte, em 1976. A crise só foi superada em 1962.
Enquanto em 1956, a Hungria vivia a repressão do social-imperialismo soviético, na China, foi lançado o “movimento das cem flores”, onde foi incentivado que o povo criticasse abertamente o governo e o partido comunista.
Podemos também citar os avanços na medicina, por exemplo, no tratamento de queimaduras, enquanto que nos EUA, 54,9% das pessoas que sofriam queimaduras em mais de 50% por cento do corpo, acabavam falecendo, em Xangai, 33,3 % faleciam.

A recuperação

O período que vai de 1963 a 1965 foi a época da recuperação dos prejuízos, o campo e a indústria começaram a se recuperar, a indústria teve um crescimento de 15, 08%, e o campo, 12, 57%, num total, o país cresceu cerca de 14, 2%.
Depois que a China se reergueu dos desastres ocorridos no final dos anos 50 e início dos anos 60, a condição de vida começou a melhorar, pois, agora, as comunas voltaram a produzir mais, com os alimentos produzidos, as comunas passaram a contar com mecanização, ou seja, tratores, colheitadeiras começaram a ser fornecidos pela cidade, que fazia trocas com o campo, enquanto que em 1957 havia 544 usinas elétricas, em 1979 já havia 83.133 para fornecerem energia para o campo, o consumo de energia elétrica no campo crescia 21% ao ano, a produção era alta, a fome foi sanada.

Entre 1966 e 1970, a China cresceu cerca de 7,02%, e entre 1971 e 1975 cerca de 7,32%, no total cresceu cerca de 7,33% no período da revolução cultural (1966-1976).
O período da revolução cultural paralisou algumas empresas, mas em outras, ajudou, pois a burocracia foi combatida, e havia espírito de cooperativismo entre os cidadãos, a China nessa época já fabricava aparelhos de rádio, televisores preto e branco e nos anos 70, coloridos, aparelhos de som, máquinas agrícolas, geladeiras “snowflake”, remédios, relógios de pulso com tecnologia suíça que fora trazida em 1958, caminhões, automóveis, motocicletas, armamento, tanques, e a partir de 1974, a China passou a explorar petróleo.





O período revisionista (socialismo de mercado)

A partir de 1979 durante o governo de Deng Xiaoping, a economia chinesa caiu no revisionismo e as empresas começaram a ser desestatizadas, houve a entrada de capital estrangeiro, como por exemplo, a Coca Cola que se instalou na China em 1979. Houve muitas demissões naquela época, as comunas começaram a ser desfeitas, passando a virarem fazendas particulares. Nessa época a China rompeu relações com governo socialista da Albânia e retirou o apoio aos camaradas do Khmer Vermelho, a China então passou a se aliar com países contra-revolucionários, como a Alemanha Ocidental, Estados Unidos, e Iugoslávia. Atualmente, entre 1 e 2% dos chineses são ricos, 40% estão desempregados. Este é o modelo econômico que a China segue até hoje, conhecido como socialismo de mercado, que, aliás, de socialista não tem nada.














Fonte:

Wikipedia

Henfil na China, antes da Coca Cola, 1980.

Bolchevista.wordpress.com

China, o nordeste que deu certo, Heloneida Studart, 1979.

Entrevista com Pol Pot, 1979.






Pol Pot: Porque nosso país é um país pequeno, há somente duas coisas que nós devemos fazer: 1 - deixar nosso país não se transformar Khmer Kroum (sob as regras do Vietnam). Eu conheço os vietnamitas claramente. Muitos dos cidadãos vietnamitas são bons, mas seus líderes... Eu conheço seus líderes claramente, e eu posso contar cada um de seus nomes. São tão cruéis. Têm as estratégias para dominar a terra do Camboja, e odeiam-me realmente porque eu as resisto. Eu soube tão bem. Na frente de nós, dizem uma coisa e por de trás, dizem uma outra coisa. Por exemplo, considerando à linha fronteiriça, na reunião, cada lado (Camboja e Vietnam) concordaram com a linha da fronteira. Mas por outro lado invadiram-nos e acusaram-nos de violar a linha de fronteira do país (guerra primeiramente). Mas como? Camboja é tão pequeno, poucas pessoas, e com poucas armas, e tudo que nós queremos é vivermos felizes, é só isso. Os chineses e vietnamitas, apenas querem dominar outros povos. Fizeram isso antes, e ainda estão fazendo.

Entrevistador: depois de 30 anos, os princípios politicos permanecem os mesmos?

Pol Pot: permanecem os mesmos. Ahh Yourm era o Partido do Povo. Antes ele era um Partido Comunista da Indochina. Depois ele foi dividido em três: 1- Partido Vietnamita dos Trabalhadores,, 2- Partido Revolucionário Cambojano, 3- Partido Revolucionário Laoano (Laos). Este (Ahh Yourm) foi dividido em três, mas eles (cada partido) tinham a mesma estratégia. Além do mais foram o mesmo país. Os vietnamitas chamavam os partidos de: 3 irmãos. 1º esta é a estratégia deles para proteger suas terras. Mas como podem usar o território cambojano para defender suas terras? Nós (cambojanos) temos que proteger nossa terra. 2º, eles precisam da terra para resolver o assunto da superpopulação (terra pequena com muitas pessoas). Eles pensavam que o país deles tinha muitas pessoas algo em torno 70 milhões. Então? Cambojanos também querem viver. Além do mais, meu propósito era preveni-los da tomada do Camboja.
Eu te digo, eu preferia morrer do que deixar o povo vietnamita pegar nosso território. Laos pegou nossa terra conforme a convenção (acordo) 577. Vietnã e Laos eliminaram a linha fronteiriça, do qual foi chamada de “amizade colaboracionista”. Eu fui ver o diplomata e sugeri-lo que nós tivéssemos “amizade colaboracionista” entre Camboja e Vietnã. Mas eles não responderam ao nosso requerimento em 1975. E então eles invadiram o nosso país (passaram a linha da fronteira), o qual pareceu alguém enfiando a faca em nosso coração. Como sendo líderes nós entendemos que se nos invadissem, nosso povo perderia as terras. Quando derrubaram a República Popular do Kampuchea em 1978, já tinham um plano. Eles tinham um grupo (Rr-nak-say); era alguém cujo nome era Sor Poum, depois Hun Sen , Hea Sim, e seu grupo juntaram-se aos vietnamitas. Deste quando eles (os vietnamitas) ocuparam Phnom Penh em 7 de janeiro de 1979, eles instalaram o Partido Popular (que tinha sido chamado de Partido Revolucionário Popular) para comandar o país. Heng Somrin era o chefe de estado e líder do partido (Partido Popular). Hun Sen trabalhou como diplomata e tem sido até agora. Agora o Vietnã aderiu ao ASEAN. As estratégias (dos vietnamitas) estão sendo praticadas, mas de modo diferente.

*Só consegui disponibilizar a tradução de uma parte da entrevista.
*Créditos à Ratana Ly, que traduziu o áudio original do cambojano para o inglês.


Link do áudio original:

http://www.youtube.com/watch?v=EUZTMuNFVrA

http://www.youtube.com/watch?v=5ATm0GEdv0Q&feature=related

Holodomor: a farsa criada pelos nazistas






O holodomor é um assunto que diz respeito a Stalin, pois, o tal massacre na Ucrânia durante o período de 1932-33 é atribuído a ele, segundo os historiadores foi um método de extermínio usado pelos soviéticos para acabarem com o povo ucraniano, dizem que durante esse período do começo dos anos 30, morreram de fome cerca de 7 milhões de ucranianos, monumentos foram erguidos em homenagem às vitimas, livros foram escritos, provas foram apresentadas, e por anos a fio a história do holodomor é essa.

No começo dos anos 30 na Ucrânia, iniciou o processo de coletivização dos campos, pois, até aquela época, o país ainda vivia sob um regime feudal dos “kulaks”, os senhores de terra, houve uma luta de classe, onde os senhores feudais mandavam, sabotar as colheitas, destruíam os equipamentos agrícolas e sacrificavam os animais, com isso, gerou uma escassez de alimentos, devido à desnutrição, as pessoas ficavam suscetíveis a epidemias, o que acabou causando muitas mortes, durante essa luta de classes travada entre senhores feudais e trabalhadores rurais ucranianos.

Assim que o nazismo tomou o poder na Alemanha em 1933, começou a ser preparada uma campanha anti-comunista, os nazistas puseram fogo no Reichstag e atribuíram o ato aos comunistas, com isso, o Partido Comunista da Alemanha foi caçado e seus membros presos, depois, Hitler caçou os Social Democratas.
Nessa época, surgiu outra forma de enfraquecer o comunismo: usando fotografias da guerra civil dos anos 20, usaram para reforçar o mito de milhões de mortes na Ucrânia, farsa criada pela propaganda nazista, que alegava que estava sendo aplicado um eficiente plano para exterminar em tempo recorde a população ucraniana que negavam-se a aceitar a coletivização, a notícia circulou na Alemanha, mas não teve muito êxito em outras regiões da Europa, essa notícia também foi publicada por alguns jornais britânicos, mas sem muita repercussão.
Então, uma porta se abriu na América, William Hearst dono na época de 25 jornais diários, 24 semanários, 12 estações de radio, 2 serviços de noticias mundiais, era um grande empresário simpatizante do nazismo.
Nos anos 30, Hearst encontrou-se pessoalmente com Adolf Hitler na Alemanha, voltando de lá, trouxe a notícia que começou a ser impressa nos jornais norte-americanos a partir de 1935, falando da morte de milhões de ucranianos. Esse mesmo jornal também publicava artigos de Göring, porém, devido a protestos dos leitores, a publicação de artigos nazistas parou.
Sobre os números de mortes na Ucrânia durante o período dos anos 30 também é confuso, fala-se entre 3 milhões, e também fala-se do dobro, 6, 7 milhões, invenções de direitistas nazi-fascistas para desmoralizar o socialismo, pois como sabemos, o socialismo é uma ameaça para quem lucra com o suor dos trabalhadores.

Presidente Mao vs Trotskysmo

extraído do artigo, “sobre a tática da luta contra o imperialismo japonês” de 27 de dezembro de 1935)
“Depois da derrota da revolução chinesa em 1927, apareceu também na China um reduzido número de trotskistas, que, em união com Chen Tu-Siu e outros renegados, formaram em 1929, um pequeno grupo contra-revolucionário. Fizeram propaganda anti-revolucionária afirmando, entre outras coisas, que o Kuomintang havia levado a cabo a revolução democrático-burguesa, e foram um sujo instrumento do imperialismo e do Kuomintang em sua luta contra o povo. Os trotskistas chineses se incorporaram sem nenhum disfarce aos serviços secretos do Kuomintang. Depois do incidente de 18 de Setembro, seguindo as indicações do bandido Trotsky no sentido de “não impedir a ocupação da China pela Império Japonês”, começaram a colaborar com os serviços secretos do Japão, receberam subsídios dos invasores japoneses e se entregaram a toda classe de atividades em seu benefício.”

18 grupos mercenários financiados pela CIA

1. Partisans Ucranianos: de 1945 a 1952, a CIA treinou e supriu unidades partisans que foram originalmente organizadas pelos nazistas alemães durante a 2ª Guerra. Por 7 anos os partisans operavam nas montanhas carpatianas, fazendo ataques esporádicos. Finalmente em 1952 uma grande força soviética os derrotou.


2. Brigada chinesa em Burma:
Depois da vitória comunista na China, os soldados chineses nacionalistas fugiram para o nordeste de Burma. No começo dos anos 50, a CIA usou estes soldados para criar uma brigada de 12.000 homens que fizeram invasões na China Popular. Mas, os soldados nacionalistas acharam mais rentável monopolizar o comércio local de ópio.


3. Exército Rebelde Guatemalteco:
Depois que o presidente guatemalteco Jacobo Arbenz legalizou o partido comunista do país e expropriou 400.000 acres de plantações de banana da Uninted Fruit, a CIA decidiu derrubar o seu governo. Rebeldes guatemaltecos foram treinados em Honduras e voltaram com um contingente aéreo da CIA com bombardeios e aviões caças. Este exército invadiu a Guatemala em 1954, derrubando o regime de Arbenz.


4. Rebeldes de Sumatra:
Numa tentativa de derrubar o presidente indonésio Sukarno em 1958, a Cia enviou especialistas paramilitares e operadores de rádio para a ilha de Sumatra para organizar um revolta. Com o suporte aéreo da CIA, o exército rebelde atacou, mas foi derrotado. O governo norte-americano negou o envolvimento mesmo depois de um avião B-26 ter sido abatido e seu piloto, Allen Pope, ter sido capturado.


5. Cavaleiros Khamba:
Depois da invasão chinesa do Tibet em 1950, a CIA recrutou cavaleiros de Khamba- guerreiros ferozes que ajudaram o líder religioso Dalai Lama- escaparam para a Índia em 1959. Estes khambas foram treinados no moderno campo de guerra no campo Hale nas montanhas proximas a Leadville, Colorado. Transportados de volta para o Tibet pela CIA, os khambas organizaram um exército com um número próximo a 14,000 homens. Em meados dos anos 60, os khambas foram abandonados pela CIA, mas lutaram sózinhos até 1970.


6. Invasão da Baía dos Porcos:
Em 1960, a Cia recrutou 1500 refugiados cubanos que viviam em Miami e lançaram um ataque surpresa a ilha de Cuba. Treinados em uma base na Guatemala, esse pequeno exército- completado com uma força aérea constituida de bombardeiros B-26- pisaram na Baía dos Porcos em 19 de abril de 1961. O mal planejamento terminou em desastre, algo em torno de 150 homens dessa força foram mortos ou capturados em 3 dias.


7. L'armee Cladestine: Em 1962, agentes da CIA recrutaram nativos Meo que viviam nas montanhas do Laos para lutarem uma guerra de guerrilhas contra as forças do Pathet Lao. Chamados de L'armee Clandestine, esta unidade- paga, treinada e suprida pela CIA- chegaram a ter uma força de 30.000 homens. Em 1975 os Meo-que chegaram a ter 1/4 de milhão de tropas em 1962- foram reduzidos a 10.000 refugiados que fugiram para a Tailândia.


8 Mercenários Nung: Um povo vilarejo com chineses que viviam no Vietnã, os Nungs foram empregados e organizados como uma força mercenária pela CIA durante a guerra do Vietnã. Lutadores temíveis e brutais, os Nungs foram empregados durante toda a guerra e na rota Ho Chi Minh. Os Nungs eram caros para lutarem, a menos que fossem supridos de cerveja e prostitutas.


9. Regimento Peruano: Incapaz de deter a guerra das forças guerrilheiras nas províncias da Amazônia oriental, o Peru convidou os EUA para ajudá-los em meados dos anos 60. A CIA respondeu com o estabelecimento de um campo fortificado na área e empregando peruanos locais que foram treinados por Boinas Verdes emprestados do exército norte-americano. Após esmagar as guerrilhas, a unidade foi dissolvida porque poderia arquitetar um golpe contra o governo peruano.


10. Força Mercenária do Congo: Em 1964, durante a guerra civil congolesa, a CIA estabeleceu um exército no Congo para ajudar os líderes pro-ocidente Cyril Adoula e Joseph Mobutu. A CIA importou mercenários europeus e pilotos cubanos exilados para pilotar na força aérea da CIA, composta de aviões transportadores e bombardeiros B-26.


11. Complô Cambojano:
Por 15 anos, a CIA tentou vários meios mal-sucedidos de destituir o príncipe esquerdista Norodom Sihanouk, incluindo tentantivas de assassinato.
Em março de 1970, a CIA finalmente completou o trabalho. Fundado com dinheiro dos impostos dos EUA, armados com armas dos EUA, e treinados por Boinas Verdes norte-americanos, as forças anti-Sihanouk foram chamadas de Kampuchea Khmer Krom (KKK) entraram na capital Phnom Penh e tomaram o controle do governo.
Com a "benção" da CIA e a admnistração de Nixon, o controle do Camboja foi passado para as mãos de Lon Nol, que se distinguiu mais tarde por despachar soldados para matar centenas de milhares de civis.

12. Rebeldes Curdos: No começo dos anos 70, a CIA moveu-se no leste do Iraque para organizar e suprir os curdos daquela área que estavam rebelando-se contra o governo pró-soviético do Iraque. A real proposta por detrás disso era ajudar o shah of Irã a estabelecer uma disputa na fronteira com o Iraque. Depois da guerra do Irã-Iraque ter sido iniciada, a CIA retirou o apoio e suporte aos curdos que acabaram sendo esmagados pelo exército iraquiano. Army.


13. Força Mercenária da Angola: Em 1975, depois de anos de sangrenta luta e mal-estar da populção, Portugal resolveu abandonar as suas últimas colônias africanas.
A transição era para acontecer em 11 de novembro, com o controle do país indo para qualquer facção política que controlasse a capital Luanda naquela data. Em meses precedentes a escolha, três grupos vieram ao poder: o Movimento Popular de Libertação da Angola (MPLA), a Frente Nacional de Libertação da Angola (FNLA), e a União Nacional para Total Independência da Angola (UNITA).
Em Julho de 1975, a MPLA marxista tinha substituído a FNLA e UNITA do controle de Luanda, então, a CIA decidiu intervir secretamente. Um total de 30 milhões de dólares foram gastos com a operação angolana, o dinheiro foi usado para comprar armas e pagar mercenários franceses e sul-africanos que socorreram a FNLA e a UNITA em sua luta.
Apesar da evidência, aos contrário, os oficiais norte-americanos categoricamente negaram o envolvimento no conflito angolano. No final, foi uma aventura militar infrutífera.


14. Mujaheedin afegãos:
Cobrir suporte para os grupos que lutavam contra a invasão soviética do Afeganistão começaram sob as ordens do presidente Jimmy Carter em 1979, e intensificada durante a administração de Ronald Reagan. A operção teve sucesso no seu ponto inicial, que era forçar a retirada das tropas soviéticas, os soviéticos foram forçados a se retirarem em 1987.
Infelizmente, depois da saída dos soviétios, e ignorado pelos EUA o Afeganistão entrou em colapso numa guerra civil de cinco anos, onde os ultra fundamentalistas do Talibã tomaram o poder. O Talibã proveu abrigo a Osama Bin Laden e a Al-Qaeda, os responsáveis pelo atentado terrorista em 11 de setembro de 2001.


15. Esqudrões da Morte Salvadorenhos: Desde 1964, a CIA ajudou formalmente ORDEN e ANSESAL, dois grupos paramilitares de inteligência que se tornaram esquadrões de morte salvadorenhos. A CIA trienou os líderes da ORDEN no uso de armas automáticas, técnicas de vigilância e colocou vários líderel na folha de pagamento da CIA.
A CIA também proveu inteligência detalhada sobre indivíduos salvadorenhos que que depois foram assassinados pelos esquadrões da morte. Durante a guerra civil de El Salvador (1980-1992), os esquadrões de morte foram responsáveis por 40.000 mortes. Mesmo depois que uma contestação pública forçou o presidente Reagan a denuncial os esqudrões de morte em 1984, a CIA ainda continuou ajudando-os.


16. Contras Nicaraguenhos: Em novembro de 1981, o presidente Ronald Reagan assinou um acordo secreto autorizando a CIA a gastar 19 milhões de dólares para recrutar e auxiliar os contras, oponentes do governo sandinista da Nicarágua.
A CIA moveu severos atos de sabotagem sem o consentimento do congresso dos comitês de inteligência- mesmo sendo informados de antemão. Em resposta o congresso passou a emenda de Boland, proibindo a CIA de prover ajuda para os Contras. Em 1988 o subcomitê de narcóticos, terrorismo e operações internacionais concluíram que os indivíduos do movimento dos Contra engajaram-se no tráfico de drogas; o que se sabe é que os traficantes de droga auxiliaram os Contras.


17. Complô haitiano:
Em 1988, a CIA na tentativa de intervir nas eleições do Haiti com um "programa de ação secreta" para minar a campanha do possível vencedor Jean-Bertrand Aristide.
Três anos depois, Aristide foi deposto num sangrento complô onde morreram mais de 4000 civis. Muitos dos líderes do complô estavam na folha de pagamento da CIA desde meados dos anos 80. Por exemplo, Manuel "Toto" Constant, o cabeça do FRAPH, um grupo burtal de vândalos, conhecidos por assassinar, torturar, e fazer batidas, admitiu ter sido um agente pago pela CIA.
Similarmente, a CIA criou o Serviço Nacional de Inteligência (NIS), supostamente criado para combater drogas, funcionou como "intimidação política e esquadrão da morte". Em 1994, uma força americana de 20.000 soldados foi enviada ao Haiti para ajudar Aristide a retornar. Ironicamente, depois disso, a CIA continuou trabalhando com o FRAPH e o NIS. Em 2004, Aristide foi deposto novamente, com Aristide clamando que as forças norte-americanas o sequestraram.


18. Tentativa de golpe na Venezuela: Em 11 de abril de 2002, líderes militares venezuelanos tentaram derrubar o líder democraticamente eleito Hugo Chavez. A tentativa entrou em colapso depois de dois dias quando centenas de milhares de pessoas tomaram as ruas e unidades militares aderiram aos manifestantes.
A admnistração de George W. Bush era a única democracia no ocidente que não condenou a tentativa de golpe. De acordo com o analista da inteligência Wayne Madsen, a CIA organizou ativamente o golpe: "a CIA forneceu pessoal do Grupo de Operações Especiais, encabeçados por um tenente-coronel emprestado do Comando de Operações Especiais em Fort Bragg, Carolina do Norte, para ajudar a tentativa de golpe contra Chavez.

Hugo Chavez é social-democrata.


Já fui chamado de reaça por dizer que nem Hugo Chavez, e nem a Venezuela eram socialistas, disseram que eu era contra a esquerda, haha, é óbvio que o bolivarianismo é revisionista, já foi publicado um texto neste mesmo blog.
Nesta entrevista sobre com Hugo Chavez observaremos algumas "pérolas" como o seu apoio a Barack Obama, só porque ele é negro..., E sobre su apoio ao burro ao carniceiro John Kennedy, imperialista asqueiroso e impulsor do bloqueio econômico a Cuba.

–Qual é a diferenca entre você e Fidel?”
Chávez disse:
Fidel é comunista, eu não. Eu sou social-democrata. Fidel é marxista-leninista. Eu não. Fidel é ateu. Eu não. Um dia discutimos sobre Deus ye Cristo. Eu disse a Castro: “Eu sou cristão. Creio nos Evangelhos Sociais de Cristo". Ele não. Simplesmente não crê. Mais de uma vez Castro me disse que a Venezuela não é Cuba, que não estamos nos anos sessenta.
–Ja ve –disse Chávez–. A Venezuela tem que ter um socialismo democrático. Castro foi um professor para mim. Um mestre. Não em ideologia, mas em estratégia.
Talvez ironicamente, John F. Kennedy é o presidente dos Estados Unidos favorito de Chávez.
–Eu era um garoto –disse-. Kennedy era a força impulsora da reforma nos Estados Unidos.
Surpreendido pela afinidade de Chávez por Kennedy, Hitch se suma a conversação e menciona o plano econômico de Kennedy para a América Latina, contrario a Cuba.

Os kruschovistas e a invenção do culto à personalidade de Stalin.


"Reunião de Moscou", pintura do albanês Zef Shoshi, onde mostra o presidente Enver Hoxha discursando na reunião dos 81 partidos comunistas em Moscou em 1960.


O grande ruido que levantaram os kruschovistas sobre o pretendido culto a Stalin era na realidade um blefe. Este culto não havia sido cultivado por Stalin, que era um hombre simples, senão por toda a sobra revisionista acumulada na cabeça do Partido e do Estado, que, entre outras coisas se valia do grande carinho que os povos soviéticos mostravam por Stalin, particularmente dspois da vitoria sobre o fascismo. Se ler os discursos de Kruschov, Mikoyan e de todos os outros membros do Presidium, verá os elogios desenfreados e hipócritas que estes inimigos derramavam a Stalin quando este estava vivo. Esta leitura provoca nauseas quando pensamos que detrás destes elogios, ditos elementos ocultavam seu trabalho hostil aos olhos dos comunistas e de las massas, os quais estavam enganados ao pensar que teriam diante de si dirigentes fiéis ao marxismo-leninismo e camaradas leais a Stalin.
Extraído de Los Jruschovistas de Enver Hoxha.

Capitalistas e o muro.



Que desmantelem o muro
Recentemente os condecorados com o Prêmio Nobel da Paz apelaram à comunidade internacional para derrubar os muros que contravêm a paz e o humanitarismo, em um foro internacional realizado na ocasião do 20º aniversário do desmantelamento do muro de Berlim, símbolo do término da guerra fría entre o oriente e o ocidente. Fazem 20 anos que aconteceu este evento, mas ainda continua em pé uma muralha. A sociedade internacional dirige atenção à muralha de concreto que atravessa a península coreana no oriente.
Quem levantou a muralha?
A mensionada muralha apareceu faz mais de 30 anos.
Por aquele tempo se registrava uma reviravolta dramática no movimento pela reunificação da nação coreana. Em 1972, pela primeira vez depois da divisão, efetuaram-se negociações políticas Norte-Sul de alto nível, abriu-se a porta para as conversações Norte-Sul e foi publicada a Declaração Conjunta de 4 de Julho, cujo conteúdo principal são três princípios: independência, reunificação pacífica e grande unidade nacional, com o qual o fervor pela reunificação da nação coreana aumentou mais do que nunca.
Isto não agradou aos Estados Unidos que quería consolidar o sistema de dominação no Sul da Coréia e apoiar-se nele para estabelecer o domínio sobre toda a Coréia. Instigou as autoridades sul-coreanas em 1973 para publicar a declaração especial de 23 de junho para revogar unilateralmente a referida declaração conjunta Norte-Sul e iniciar en 1977, a construção de um muro introduzindo uma colossal quantidade de matérias e de mão de obra para dividir fisicamente o Norte e o Sul.
Como resultado, na área sul da península coreana levantaram ao longo da Linha de Demarcação Militar uma muralha de concreto de mais de 240 Km.
Símbolo de divisão e confronto
A muralha de concreto serviu de símbolo da cisão nacional e de confronto entre o Norte e o Sur durante mais de 30 anos.
Dividiu 122 povoados e 8 distritos e cortou completamente 3 vias férreas, 4 rios e mais de 220 estradas. O curso da água dos ríos acabou suspendido, os animais salvagens que cruzavam livremente de Norte ao Sul, patas amarradas e o ambiente natural e ecológico, gravemente destruído.
O tal muro não é só um obstáculo físico. De 5 a 8 metros de altura, de 10 a 19 metros de largura na parte inferior e de 3 a 7 metros na superior e com a faceta norte vertical e a sur ligeiramente inclinada, o muro possui casamatas e diversas armas pesadas, assim como, a intervalos de certa distância, portões de ferro com interruptor automático para deixar a grande coluna de efetivos moverem rápidamente (detrás dele estão estacionados os tanques, carros blindados e outros veículos militares). Isto significa que o muro é uma grande estrutura militar, desenhada e construída a favor da operação de ataque ao Norte. Na realidade, serve às tropas norte-americanas e sul-coreanas de base para perpetrar a maioria das provocações militares contra o Norte.
A existência da muralha acentua o fato de que atualmente a Península Coreana constitui um latente foco de guerra que ameaça a paz e a segurança mundial.
Na Terra há incontaveis muros e construções militares grandes e pequenas, mas nenhuma divide em duas partes um território pátrio nem promove o enfrentamento entre os compatriotas, como faz a muralha de concreto da península coreana.
A paz e segurança desta península é a do mundo, o qual é reconhecido pela sociedade internacional.
Deve-se desmantelar sem demora a muralha de concreto que não só causa incontáveis desgraças e provações à nação corena como também põe a península coreana em permanente estado de enfrentamento e conflito.

O que não passou na mídia burguesa: Massacre de Sinchon

O massacre ocorreu no outono de 1950 durante a Guerra da Coréia, na cidade de Sinchon, localizada na província de Hwanghwae do Sul, Coréia do Norte, onde tropas norte-americanas num curso de 52 dias mataram cerca de 35.000 pessoas.
Song Ri Jin, uma testemunha do massacre, disse que as forças imperialistas torturaram muitos patriotas coreanos no porão da igrejade Sinchon no início da ocupação, em seguida, foram enterrados os corpos dos mortos e dos quase mortos em uma vala comum.
Em 1958, foi inaugurado o Museu das Atrocidades de Guerra Norte-americanas, onde expõe alguns pertences de prováveis vítimas da atrocidade cometida pelas tropas imperialistas.
Durante esses 52 da ocupação imperialista americana 2.000 pessoas foram empurradas para fora da Ponte Sokdang, 1.000 foram mulheres jogadas no reservatório Sowon, 600 outros encontrados no reservatório de Pogu, 1200 pessoas foram colocadas em uma geladeira e depois foram queimadas até a morte. Mais de 900 pessoas morreram em um abrigo antiaéreo, quando soldados dos EUA despejaram gasolina no buraco de ventilação e incendiando-os.

Essa é a famosa "democracia e liberdade" tão usadas como desculpas esfarrapadas para que tropas imperialistas pudessem justificar invasões, e intimidações a outros povos. A maior ameaça ao mundo, jamais foi Saddam Hussein, muito menos o grandioso camarada Stalin, nem Kim Jong Il, ou Fidel Castro, a ameaça mundial, o carrasco dos povos do mundo atende pelo nome: Estados Unidos da América.

A grande mídia burguesa (CNN, BBC, Globo, Record, SBT, Rede TV, revistas Veja, Istoé, e outros lixos), trabalham a serviço do capitalismo, alegando estarem exercendo a mais "pura liberdade", e uma "imparcialidade", que é tão falsa quanto uma nota de 3 reais, a mídia burguesa é uma "fábrica de verdades", à serviço do imperialismo, disposta à fechar os olhos conforme a quantia em dinheiro que os imperialistas liberarem.